Turmas 21 e 23 também vão ao museu...

7 de nov. de 2011






























No dia 1º desse mês as Turmas 21 e 23 também aproveitaram para conhecerem um pouco mais da história da cidade. Fomos ao Museu Tuany Toledo...foi uma diversão só!!!

SELEÇÃO PARA AS OFICINAS...

O Programa Jovens Urbanos/ Poupança Jovem abre o processo de seleção para contratação de assessorias tecnológicas para o Programa Jovens Urbanos- Poupança Jovem.

O Programa Jovens Urbanos/ Poupança Jovem é voltado à ampliação de repertório cultural e social da juventude com base na apropriação da cidade e de diferentes tecnologias. Pretende contribuir para o desenvolvimento das habilidades comunicativas a fim de qualificar e potencializar a participação dos jovens na vida pública e no mundo do trabalho, assim como para a permanência e conclusão da educação básica.

O Programa Jovens Urbanos/ Poupança Jovem é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais e da Fundação Itaú Social com a coordenação técnica do CENPEC – Centro de Estudo em Educação, Cultura e Ação Comunitária, tendo como público-alvo os jovens matriculados no 1º ano do ensino médio, com exceção dos que trabalham ou tenham outras atividades reconhecidas pelo Programa Poupança Jovem.

O prazo para o envio de propostas de assessorias se encerra no dia 18 de novembro. As propostas deverão seguir o modelo apresentado no Termo de Referência para Seleção das Assessorias Tecnológicas do Programa Jovens Urbanos/ Poupança Jovem. Pouso Alegre – Minas Gerais e devem ser encaminhadas para o email: pju.poupancajovem@cenpec.org.br.

Os resultados da seleção serão divulgados até 22 de novembro e o início das atividades com os jovens está previsto para 17 de janeiro.

6º Encontro Fraternidade BETA

5 de nov. de 2011

Mais um encontro bastante divertido!!! Nossa turma, através da descontração, tem feito inúmeras descobertas e reflexões. Dessa vez, a participação foi geral, sem exceções, deixando o clima comunicativo e cheio de boas ideias.
Iniciamos nossas atividades com a colaboração da Diana, que nos apresentou a dinâmica da cadeiras, uma dinâmica bem divertida, que exige concentração e rapidez dos participantes. Os jovens mostraram muita agilidade, tanto nas perguntas que eram feitas, quanto na hora de se levantarem e sentarem nas cadeiras. A galera se movimentou bastante, dando muitas risadas das "pagações" de mico.
Logo em seguida, fizemos a atividade do "rosto coletivo", incitando aos jovens, a importância da cooperação, do trabalho em equipe, do respeito as diferenças, e as limitações de cada um. Vale ressaltar que, estimulando o trabalho coletivo, reforça-se o sentimento de grupo, mais coeso, unido, que integre a todos sem distinções, construindo um sentimento de nós.
Após a criação e apresentação dos desenhos, partimos para a atividade dos " seis sentidos", momento de partilhar a vivência de cada um, repeitando as diferenças e os gostos dos outros participantes. Nessa atividade criamos modo de valorizar apenas aspectos positivos, destacando só o que agrada, possibilitando maiores afinidades e abertura em relação aos sentimentos e ao diálogo.

Apesar do número reduzido de participantes, quem participou, participou ativamente, garantindo boas risadas e boas energias. Quem contribui para o diário, dessa vez, foi o Ebert, e nas fotografias o amigo Bruno. Mais uma vez sai feliz e satisfeito com a nossa turma!
Só tenho a agradecer!!!
Abraços

A Juventude em Movimento

3 de nov. de 2011

por Helena Singer
recomendação da Lilian Kelian

São sempre questionáveis definições generalizantes sobre a juventude. De qual juventude estamos falando: a da cidade grande ou da zona rural? A dos bairros centrais ou da periferia? A dos países ricos ou pobres? Mas, hoje, há, de fato, um traço comum a grande maioria das pessoas do mundo com menos de 25 anos de idade: elas compõem o que alguns chamam “geração net”, aquela que está conectada continuamente, usando a rede mundial para desenvolver amizades, pesquisar assuntos de seu interesse, expressar-se em diversas mídias, criar e realizar tarefas diversas. É assim no mundo árabe e nos países do ocidente, nas nações ricas e nas que estão em desenvolvimento, no centro e na periferia, na cidade e no campo.

Esta geração está em profundo descompasso com a escola. Os jovens de hoje usam as novas tecnologias intensamente, mas, sobretudo fora da escola: baixando livros eletrônicos, aprendendo idiomas, participando de redes sociais, chats e grupos em que exploram assuntos de seu interesse de forma colaborativa. Em contraposição, a escola é marcada pela desmotivação provocada por exames e notas, pela rotina maçante, pela ausência de novidades.

Os estudantes que não têm seu potencial reconhecido ficam ainda mais desmotivados, não se sentem inteligentes e, aos poucos vão perdendo a capacidade de acompanhar as aulas. Claro que a inadequação do modelo escolar para a educação é muito anterior a estas novas tecnologias, mas, com elas, o descompasso se acentuou fortemente e agora, mais do nunca, precisamos superar o modelo atual por escolas que possibilitem o aprender para a vida, não para responder a exames; escolas diversas, qualificadas, que promovam o comportamento ativo e o aprendizado de longa duração.

Talvez não esperássemos desta geração que parece ensimesmada com seus aparelhos digitais que ela valorizasse o envolvimento com a comunidade e a capacidade de pensar no coletivo para superar o comodismo individual. Mas é isso que estamos testemunhando desde que se iniciaram os movimentos que vem derrubando as ditaduras no mundo árabe, a ocupação das praças nos países que naufragaram pela a crise causada pelo capital financeiro e também no movimento cultural da periferia de grandes cidades como São Paulo (SP).

Neste último contexto, o da periferia de São Paulo, está acontecendo uma movimentação cultural não apenas dos jovens, mas principalmente deles, em coletivos de audiovisual, design gráfico, literatura, música, teatro, grafite, rádio. É uma juventude em movimento, com garra e desejo de transformação da periferia, da cidade, do país, do mundo. Assim como na primavera árabe e nas praças ocupadas pelos indignados dos países ricos, o ambiente é de conexão, troca, solidariedade. Diferente do que dizem as definições generalizantes que de tempos em tempos ocupam as capas de revistas, os jovens de hoje não estão acomodados, alienados, despolitizados. Eles estão reinventando a política para derrubar ditadores, desafiar os mais ricos e inverter a lógica do mercado cultural.

E assim o desafio para a escola ficou ainda maior. Para se tornar relevante junto a esta nova geração, a escola precisa valorizar a sua curiosidade, orientar os estudos pelas perguntas que eles fazem, possibilitar-lhes explorar sua curiosidade escolhendo os temas a serem estudados, auxiliá-los a construir objetivos na vida e visualizar a conexão entre os aprendizados de hoje com estes objetivos. O educador será um exemplo a ser seguido quando estiver mais próximo de seus estudantes, tiver altas expectativas em relação a eles, os desafiar a construir novos conhecimentos e demonstrar sua criatividade e paixão pelo que ensina. Talvez agora seja o momento de os educadores seguirem o exemplo dos jovens.

Referência:

Explorações no Centro da Cidade

2 de nov. de 2011

Na última terça-feira (01/11), fizemos uma atividade de exploração no centro de Pouso Alegre, onde os jovens foram divididos em quatro grupos, pedi a eles irem na ACIPA, Galeria Artigas, Clube Literário e Mercado Municipal. O intuito da exploração foi para conhecer a história e funcionamento dos espaços de cultura, arte, história e empresas, observando os frequentadores, procurar saber como podemos participar e tirar dúvidas que surgirem.

Na ACIPA (Associação do Comércio e Indústria de Pouso Alegre) os jovens foram recebidos pelo Ricardo (gerente), que apresentou o espaço, o funcionamento e respondeu perguntas e dúvidas elaboradas pelos jovens. Uma jovem ficou tão interessada pelo balcão de vagas de emprego que logo que saiu foi numa Lan House imprimiu seu currículo para deixar na ACIPA. 


A Galeria Artigas estava tendo a exposição de dois artistas: Maristela Oliveira (Cachoeira de Minas) e Osni Carvalho (Caetité), ambas óleo sobre tela, sendo a primeira em estilo acadêmica e o segundo impressionista. Foram recebidos por Zélia (curadora de Osni), que apresentou sobre a história e a obra do artista, os jovens também fizeram perguntas sobre as obras e curiosidades em geral.


No Clube Literário, os jovens puderam conhecer sobre sua fundação, um breve histórico, os eventos que aconteciam, o público frequentador entre outras informações. Eles visitaram o salão de eventos, a sala de TV e a sala de jogos, a Marcela (secretária) apresentou todo o espaço para eles e também respondeu perguntas e dúvidas.


Para o Mercado Municipal, sugeri a eles que procurassem o comerciante mais antigo, pedindo a ele informações sobre a história do Mercado, e também que observassem os frequentadores a variedade de alimentos e produtos que lá se encontram.



O lanche foi feito na escadaria da Catedral, onde alguns aproveitaram para ir na Igreja fazer fotos. No próximo encontro faremos um diálogo sobre as visitas, levantando suas impressões da exploração, os pontos positivos, as dificuldades e as surpresas.